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O colégio americano de medicina do esporte recomenda a aplicação de quilagens moderadas que proporcionem realizar entre 12 a oito repetições máximas para maximizar os ganhos de hipertrofia muscular. Porém, alguns estudos tem identificado ganhos de hipertrofia muscular similares ao realizar séries por exemplo com quilagens pesada (80% de 1RM) e leves (30% de 1RM) até a falha momentânea concêntrica. A principal justificativa para essa ocorrência, parece ser que com as duas formas de conduzir o treinamento pode-se produzir uma potencialização do recrutamento de unidades motoras. Assim, o estresse muscular passa a ser o mesmo.
Porém, a variabilidade biológica pode afetar muitas vezes os resultados. Diante disso, neste estudo os pesquisadores utilizaram duas formas de treino para o mesmo indivíduo, o que faz com que não haja a influência da variabilidade biológica nos resultados.
Qual foi o treinamento aplicado?
Cada voluntário teve ambos os membros inferiores randomizados para um determinado treino. Isto é, ou realizou uma série até a falha com 80% de 1RM (1- 80%), três séries até a falha com 80% de 1RM (3-80%) ou três séries até a falha com 30% de 1RM (3-30%).
Pre e após uma sessão aguda de treino foi realizado um biopsia do músculo vasto lateral, visando identificar a resposta aguda sobre a fosforilação de proteínas musculares. Ainda, pre e após 10 semanas de treino foi realizado mais uma biopsia e exame de ressonância magnética.
E os resultados?
Hipertrofia muscular: após 10 semanas o volume muscular do quadríceps aumentou significativamente em todos os grupos (3-30% = 5.66%; 1-80%= 7,38; 3-80% = 6,36) com nenhuma diferença estatisticamente significativa. A área de secção transversal das fibras do tipo I aumentou em 16.0%, 17% e 30% para 1-80%, 3-80% e 3-30%, respectivamente. Já as fibras do tipo II aumentou em 20%, 16% e 18% para 1-80%, 3-80% e 3-30%, respectivamente.
Fosforilação: a fosforilação de mTOR foi elevada acima do repouso em 1 hora após exercício em todas as condições. P70S6k e Thr389 foi elevada em 1 hora após o exercício em 1-80% e 3-80%, mas não em 3-30%. Não houve correlação entre o grau de fosforilação de p70S6K e mudanças em volume muscular dentro de qualquer forma de treino. No geral, não houve correlação entre o grau de fosforilação de p70S6K e magnitude de hipertrofia do quadríceps. Não houve correlação entre o grau de p70S6K e magnitude de hipertrofia do tipo de fibra.
Função muscular: o aumento no 1RM foi significativamente maior em 1-80% e 3-80%. O número de repetições que poderia ser realizado a 80% de 1RM aumentou para todas as formas de 10 (3-30%), 10 (1-80%) e 11 (3-80%) no pre treinamento para 12 (3-30%), 13 (1-80%) e 12 (3-80%), sem nenhuma diferença entre as formas. Já o número de repetições que poderia ser realizado com 30% de 1RM aumentou somente na forma de 3-30%.
Assim, quando se tem como objetivo produziu maximização dos ganhos de força muscular dever-se procurar ao longo do tempo utilizar quilagens altas. Já para maximizar a melhor em resistência muscular localizada a utilização de quilagens menores e mais repetições é a forma ideal. No entanto, para hipertrofia muscular pode-se trabalhar com quilagens altas e baixas e consequentemente um espectro maior de repetições, uma vez que as séries sejam realizadas até a falha. Por fim, o estudo mostrou que as formas de treino com maior volume produziram ganhos maiores em hipertrofia, assim, ao longo do tempo deve-se buscar aumentar essa variável para produção de estímulos eficiente para hipertrofia.
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muito bom
Muito bom para todos os profissionais de educação física, este curso é muito importante para todos nós da área de academia e ginastica, obrigado a todos do treino em foco.
Muito bom obrigado prof João Moura Excelente parabéns mais uma vez obrigado Cinco estrelas
Muito boa a análise.
Sensacional!!! Cada dia mais gratificado pelo estudo . Obrigado.
O curso tem um conteudo muito interessante bem interativo e legível ao usuario show.
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